Cultura Maker: um novo jeito de aprender

A educação tem na cultura maker um dos grandes pilares da inovação. Ao extrapolar a condição de espectador e ouvinte para criar seus próprios objetos, o estudante tem a possibilidade de absorver novos conhecimentos de forma muito mais dinâmica e engajada.

 

O movimento ‘faça você mesmo’ valoriza a experimentação e já é uma grande revolução nos processos de aprendizagem. Planejar, tocar, materializar, analisar… Essa importante interação entre teoria e prática permite uma relação mais aprofundada com o conhecimento e dá ao jovem a sensação de que agora ele é também um ‘inventor’, que ele também tem um propósito. Mas, uma pergunta importante é: quais os impactos dessa cultura na Educação na prática?

Cultura Maker: ‘faça você mesmo’ na prática educacional

 Diversas escolas brasileiras já implementaram o ensino de Robótica e de Programação ou adotaram metodologias ativas de aprendizagem. Impressoras 3D, cortadoras a laser, placa arduíno e tantas outras ferramentas tecnológicas que se tornaram mais acessíveis nos últimos anos permitem que qualquer pessoa seja capaz de desenvolver projetos e criar seus próprios objetos.

Mas a cultura maker também se apresenta de outras maneiras e nem sempre exige o uso de tecnologias avançadas. Plantar uma horta ou criar utilitários com caixas de madeira ou papelão, estimulando a colaboração e o trabalho em equipe, também são atividades que se enquadram nessa filosofia. E, assim, a cultura do ‘faça você mesmo’ estimula competências importantes como criatividade, pensamento crítico, autonomia, proatividade e empatia.

Em paralelo à cultura desenvolvida dentro das escolas, espaços colaborativos e laboratórios de fabricação destinados ao movimento maker são cada vez mais comuns nas grandes cidades. Em geral, esses espaços utilizam metodologias diferentes, voltadas para a criação de projetos e áreas mais específicos, por isso é fundamental avaliar quais deles associam suas metodologias e ferramentas aos conceitos pedagógicos.

Ensinar ao jovem que nem tudo precisa ser necessariamente comprado e, como alternativa, pode ser feito com as próprias mãos, de forma criativa e colaborativa, é prepará-lo desde agora para fazer a diferença no futuro! 😉

Referências:

https://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noticia/2017/11/makers-cultura-do-faca-voce-mesmo-promete-revolucionar-o-mundo.html

http://www.futura.org.br/trilhas/o-que-e-a-cultura-maker-e-o-que-ela-tem-a-ver-com-a-educacao/

https://epocanegocios.globo.com/colunas/noticia/2018/04/um-guia-para-se-relacionar-com-cultura-maker.html

http://www.revistaeducacao.com.br/movimento-maker-alunos-se-tornam-produtores-de-conhecimentos-e-objetos/