Depois de tanto tempo seguindo métodos tradicionais de ensino, a educação no Brasil finalmente está passando por um processo de descoberta e transformações inovadoras. Hoje, sabemos que educar não significa somente ensinar disciplinas e fazer avaliações, mas sim acompanhar de perto as necessidades de cada estudante, apresentando os conteúdos de forma personalizada e identificando a melhor maneira de transmiti-los.
Muitas empresas têm selecionados seus candidatos mediante as competências, habilidades e experiências que possuem. Novas profissões estão surgindo no mercado de trabalho, e elas na maioria das vezes não têm uma restrição a formação acadêmica, sendo que a exigência das empresas é que esses profissionais possuam o perfil e competências necessárias para desenvolver a nova função.
Para isso precisamos mudar o foco, em que ao invés de ser o de preparar o estudante para provas, preparamos ele para o futuro! Uma ótima alternativa é trabalhar com a educação baseada em competências. É quando os estudantes aprendem como agir dentro e fora do ambiente escolar, a partir da soma de seus conhecimentos e habilidades.
Quando pensamos em cognição, estamos trabalhando com tudo aquilo que nos traz conhecimento, o que há de mais importante na educação. Para adquirir esse conhecimento, precisamos utilizar outras competências, que podem – e devem – ser desenvolvidas com os estudantes.
É o caso da percepção e da associação, quando prestam atenção em uma determinada atividade. É o caso da memória e do raciocínio, que também podem ser explorados por mediadores de uma forma mais divertida, como com um jogo, por exemplo. E também está diretamente relacionada com a imaginação, o pensamento e a linguagem.
Isso significa que, por meio de um processo cognitivo de aprendizado, é possível criar uma educação baseada em competências, além de incentivar sempre um pensamento mais crítico e criativo em cada estudante.
Por meio dessas percepções, o mediador cria um plano de estudos mais assertivo, baseado sempre no desenvolvimento das habilidades que precisam ser aprimoradas no estudante. A educação passa a ter um significado maior não somente para os pais e para os mediadores, mas também para os próprios estudantes, uma vez que seu próprio ritmo e perfil são respeitados.
Neste cenário, um programa de aprendizagem personalizado também se torna essencial, uma vez que cada criança tem seu potencial, aquilo que mais desperta sua atenção e imaginação, assim como uma forma diferente de elaborar suas respostas, entender questões e resolver problemas.
Do que seria a educação se não houvesse comunicação? Um bebê pode se comunicar por um simples gesto, até que cada palavra passa a servir como um exemplo para desenvolver a habilidade. Ao crescer, as crianças aprendem a se comunicar de maneiras diferentes, seja com a família ou em espaços educacionais, com atividades, jogos, a partir da socialização ou até mesmo das novas tecnologias.
As habilidades que podem ser exploradas, nesse caso, incluem a argumentação, a cultura digital e a negociação, ou seja, o desenvolvimento, acima de tudo, do indivíduo. Ao ser acompanhado por um mediador, o estudante tem a possibilidade de aprender de uma forma mais leve e divertida, com foco também na comunicação. Pensando nesse novo jeito de aprender, as conversas se tornam mais leves e próximas.
Quer saber o que mais gosta de fazer, qual é sua principal dificuldade ou como gostaria de aprender? Basta perguntar! Os feedbacks, por parte do mediador, também farão a diferença para o estudante, que será reconhecido pelas suas tentativas, acertos, erros e principalmente pelo seu esforço. O diálogo é fundamental para estabelecer uma conexão real e garantir excelentes resultados.
Não menos importante, uma educação baseada em competências precisa se basear no comportamento de cada indivíduo. O autoconhecimento, por exemplo, é uma das habilidades que pode ser desenvolvida no processo de aprendizagem, para que aquela criança saiba reconhecer suas dificuldades e afinidades e aprimorá-las constantemente com o apoio de seu mediador.
Outras habilidades importantíssimas incluem a empatia e a colaboração. No primeiro caso, atividades coletivas, uma sugestão de ajuda mútua entre estudantes, o compartilhamento de um conteúdo ou uma opinião e, principalmente, o respeito ao próximo, são atributos que farão daquele estudante uma pessoa mais empática, que percebe o que o outro precisa e não hesita em ajudar. Por meio da colaboração, também é possível crescer tanto no ambiente acadêmico quanto no pessoal.
Ao encontrar seu jeito de aprender e alinhar com o seu comportamento, os estudantes também passam a ter mais autonomia em tudo aquilo que fazem, já que aprendem como se comportar diante de situações diversas e sentem-se livres para sugerir, perguntar, argumentar e, sem medo, fazer tudo aquilo que sonham e acreditam.
Cognição, comunicação e comportamento: uma educação que seja construída diante desses três pilares com certeza traz resultados muito mais interessantes para a vida do estudante! Por meio de um método novo de aprendizagem, personalizada e com ritmo adequado, o aprendizado torna-se mais prazeroso e humano, os estudantes sentem-se mais felizes e dispostos para explorar seus talentos. Para os mediadores, fica o desafio de motivar constantemente os estudantes e de estimular sempre a descoberta do novo quando o assunto é aprender.